Não me servirei desse espaço para discutir assuntos religiosos. Não!!! Não vou criticar ou defender religiões ou religiosidades. Não, ao menos, agora. Apenas proponho um exemplo, num mundo sem muitos paradigmas de preocupação social, de doação em função do outro.
Acima, temos uma foto de D. Pedro Casaldáliga, sobre quem assim lemos na Wikipedia:"Ingressou na Congregação Claretiana em 1943, sendo sagrado sacerdote em Montjuïc, Barcelona, no dia 31 de maio de 1952. Em 1968, mudou-se para a Amazônia Brasileira.
Foi nomeado administrador apostólico da prelazia de São Félix do Araguaia no dia 27 de abril de 1970. O Papa Paulo VI o nomeou bispo prelado de São Félix do Araguaia (Mato Grosso), no dia 27 de agosto de 1971. Sua ordenação episcopal deu-se a 23 de outubro de 1971, pelas mãos de Dom Fernando Gomes dos Santos, Arcebispo de Goiânia e de Dom Tomás Balduíno, OP e Dom Juvenal Roriz, CSSR. Foi bispo da sé titular de Altava até 1975.
Adepto da teologia da libertação, adotou como lema para sua atividade pastoral: Nada possuir, nada carregar, nada pedir, nada calar e, sobretudo, nada matar. É poeta, autor de várias obras.
Dom Pedro já foi alvo de inúmeras ameaças de morte. A mais grave, em 12 de outubro de 1976, ocorreu no povoado de Ribeirão Bonito (Mato Grosso). Ao ser informado que duas mulheres estavam sendo torturadas na delegacia local, dirigiu-se até lá acompanhado do padre jesuíta João Bosco Penido Burnier. Após forte discussão com os policiais, o padre Burnier ameaçou denunciá-los às autoridades, sendo então agredido e, em seguida, alvejado com um tiro na nuca. Após a missa de sétimo dia, a população seguiu em procissão até a porta da delegacia, libertando os presos e destruindo o prédio. Naquele lugar foi erguida uma igreja.
Por cinco vezes, durante a ditadura militar, foi alvo de processos de expulsão do Brasil, tendo saído em sua defesa o arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns.
No ano 2000, foi agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual de Campinas.
Apresentou sua renúncia à Prelazia, em conformidade ao Can. 401 §1 do Código de Direito Canônico, em 2005. No dia 2 de fevereiro de 2005 o Papa João Paulo II aceitou sua renúncia ao governo pastoral de São Félix."
Foi nomeado administrador apostólico da prelazia de São Félix do Araguaia no dia 27 de abril de 1970. O Papa Paulo VI o nomeou bispo prelado de São Félix do Araguaia (Mato Grosso), no dia 27 de agosto de 1971. Sua ordenação episcopal deu-se a 23 de outubro de 1971, pelas mãos de Dom Fernando Gomes dos Santos, Arcebispo de Goiânia e de Dom Tomás Balduíno, OP e Dom Juvenal Roriz, CSSR. Foi bispo da sé titular de Altava até 1975.
Adepto da teologia da libertação, adotou como lema para sua atividade pastoral: Nada possuir, nada carregar, nada pedir, nada calar e, sobretudo, nada matar. É poeta, autor de várias obras.
Dom Pedro já foi alvo de inúmeras ameaças de morte. A mais grave, em 12 de outubro de 1976, ocorreu no povoado de Ribeirão Bonito (Mato Grosso). Ao ser informado que duas mulheres estavam sendo torturadas na delegacia local, dirigiu-se até lá acompanhado do padre jesuíta João Bosco Penido Burnier. Após forte discussão com os policiais, o padre Burnier ameaçou denunciá-los às autoridades, sendo então agredido e, em seguida, alvejado com um tiro na nuca. Após a missa de sétimo dia, a população seguiu em procissão até a porta da delegacia, libertando os presos e destruindo o prédio. Naquele lugar foi erguida uma igreja.
Por cinco vezes, durante a ditadura militar, foi alvo de processos de expulsão do Brasil, tendo saído em sua defesa o arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns.
No ano 2000, foi agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual de Campinas.
Apresentou sua renúncia à Prelazia, em conformidade ao Can. 401 §1 do Código de Direito Canônico, em 2005. No dia 2 de fevereiro de 2005 o Papa João Paulo II aceitou sua renúncia ao governo pastoral de São Félix."
Em sua vasta bibliografia, a mesma Enciclopédia destaca:
CASALDÁLIGA, Pedro. Sonetos neo-bíblicos, precisamente. Musa Editora, 1996.
CASALDÁLIGA, Pedro. Espiritualidade da libertação. Petrópolis: Vozes.
CASALDÁLIGA, Pedro; BARREDO, Cerezo. Murais da libertação. São Paulo: Loyola, 2005.
CASALDÁLIGA, Pedro; TIERRA, Pedro. Ameríndia, morte e vida. Petrópolis: Vozes, 2000.
CASALDÁLIGA, Pedro; TIERRA, Pedro. Orações da caminhada. Verus Editora, 2005.
CASALDÁLIGA, Pedro. Espiritualidade da libertação. Petrópolis: Vozes.
CASALDÁLIGA, Pedro; BARREDO, Cerezo. Murais da libertação. São Paulo: Loyola, 2005.
CASALDÁLIGA, Pedro; TIERRA, Pedro. Ameríndia, morte e vida. Petrópolis: Vozes, 2000.
CASALDÁLIGA, Pedro; TIERRA, Pedro. Orações da caminhada. Verus Editora, 2005.
Dos seus escritos, destaco esse, recebido de um amigo:
DEVEMOS "SUBIR" A DEUS E "DESCER" AOS HUMANOS, NUM VAI E VEM INCANSÁVEL DE CONTEMPLAÇÃO E AÇÃO, DE GRATUIDADE E SERVIÇO, DE ESPÍRITO E MATÉRIA. ENQUANTO HOUVER TEMPO... "SUBIR" E "DESCER", IR A DEUS E AO MUNDO, CONTEMPLAR E MILITAR SIMULTANEAMENTE; NA VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE CRITÃ NÃO CABE DICOTOMIA, TODOS OS CRUCIFICADOS COM CRISTO ESTÃO DISTENTIDOS, AO MESMO TEMPO, NA VERTICALIDADE E NA HOTIZONTALIDADE DA CRUZ, NA GRATUIDADE E NO ESFORÇO, PRESOS ÀS RAÍZES , AO TEMPO E À HISTÓRIA, E LANÇADOS, COM ASAS, PARA A GLÓRIA DA ESCATOLOGIA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário