Ela havia decidido que no novo ano pouquíssimas coisas seriam diferentes em sua vida. Mas as pequenas mudanças, embora pequenas e poucas e raras, essas seriam fundamentais. Como meta, prometeu a si mesma que toda esquizofrenia, falsidade e covardia seriam tratadas como aquilo que de fato são: doenças. Sabia que uma maldita crise de consciência escondia por trás de si, veladamente, um maldito problema de comportamento. Assim, sua noite seria em vigilia, junto aos livros e palavras, esperando o novo ano, esperando a mudança.
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Um comentário:
O que ela precisava mesmo, essa pobre alma, era de um ritual, qualquer que fosse ele.
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