E mais uma vez o homem das dores, experimentado no
sofrimento, assume a sua faina como uma coroa de espinhos. Acorda, levanta,
trabalha, sofre, volta pra casa, até a manhã seguinte, quando fará as mesmas
coisas mais uma vez.
Todos os dias, os mesmos demônios em sua cabeça, a mesma dor no peito.
Ele odiava as segundas-feiras e todos
os outros dias. Talvez o problema não fosse a vida, e sim ele mesmo.
Ele
adoraria morrer essa noite.
Não amanhecer não seria para ele uma ideia triste.
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