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terça-feira, 12 de julho de 2011

Poesia, libido e sexo

 
Fazer da poesia
um ato sexual,
sensual,
orgásmico.
Delirar pelos olhos
e ouvidos
como se delira
por entre
as pernas.
Fazer com que
todo poema
descambe para
lá do avesso
do verso
controverso,
se esparrame
pelos olhos
desça aos ouvidos
e goze...
(Laurindo Sérgio Filho)

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