"Por que eu sei algo mais? Por que, acima de tudo, eu sou tão inteligente? Jamais me pus a pensar a respeito de perguntas que não são perguntas – eu não me esbanjei… Dificuldades religiosas de verdade, por exemplo, eu jamais as conheci por minha própria experiência. Sequer me dei conta até que ponto eu deveria me sentir "pecaminoso". Do mesmo modo me falta um critério confiável para saber o que é um sentimento de culpa: segundo aquilo que se ouve a respeito, um sentimento de culpa não me parece nada digno de atenção…"
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"O que foi que aconteceu comigo? Como foi que me salvei do asco? O que foi que rejuvenesceu meu olho? Como foi que alcancei as alturas nas quais não há mais gentalha sentada junto à fonte? Foi o próprio asco que me deu asas e forças capazes de pressentir as fontes? De verdade, eu tive que voar ao lugar mais alto para poder reencontrar a nascente do prazer!
Ah, eu a encontrei, meus irmãos! Aqui, no lugar mais alto, a nascente do prazer jorra sobre mim! E há uma vida na qual não há gentalha nenhuma bebendo junto!”
Ah, eu a encontrei, meus irmãos! Aqui, no lugar mais alto, a nascente do prazer jorra sobre mim! E há uma vida na qual não há gentalha nenhuma bebendo junto!”
Um comentário:
Sábias palavras, Meu Bom e Velho Amigo Nietzsche!
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